É difícil encontrar uma pessoa que nunca tenha sofrido com dores na coluna. Estima-se que 80% da população enfrente algum problema dessa natureza ao longo da vida. Em geral são crises pontuais, que desaparecem rapidamente. E nos demais casos a imensa maioria tem tratamento clínico.
Dos vários tipos de doenças de coluna, a lombalgia mecânica comum (dor lombar) é a mais frequente. Em seguida aparecem as hérnias de disco e a cervicalgia comum (dor cervical). Cerca de 90% das ocorrências respondem bem ao tratamento conservador, sem cirurgia.
Em geral, os tratamentos conservadores envolvem fisioterapia, ações voltadas a mudanças de hábitos (postura, perda de peso, atividade física, correção de calçados etc.) e administração de medicamentos de acordo com as necessidades de cada paciente (analgésicos, relaxantes musculares, corticoides e, eventualmente, até antidepressivos). Outros recursos adotados são as infiltrações e bloqueios microcirúrgicos e neurológicos, que podem ser feitos em situações específicas, “desligando” o nervo relacionado à área da articulação afetada.
Basicamente, o problema do paciente com doenças de coluna envolve dois fatores básicos: a dor e a incapacidade funcional. Eliminar ou minimizar a dor é importante – e para isso existem drogas analgésicas e procedimentos fisioterapêuticos para a analgesia. Mas, de acordo com os especialistas, mais importante ainda é manter ou recuperar a capacidade funcional do indivíduo, permitindo qualidade de vida e a execução normal das atividades. Esse é o foco central do tratamento da Clínica da Coluna.