Crianças em cuidados intensivos que recebem pouca ou nenhuma nutrição artificial se recuperam mais rapidamente, segundo um estudo internacional publicado na revista “New England Journal of Medicine”.
A equipe de pesquisa liderada por cientistas em KU Leuven, Bélgica, conduziram um estudo randomizado, controlado, envolvendo 1.440 crianças criticamente enfermas. Eles avaliaram se o jejum ou receber quantidades muito pequenas de alimentação durante a primeira semana na unidade de terapia intensiva pediátrica era melhor para as crianças do que receber alimentação completa por via IV. Os resultados mostraram que a prática atual de alimentar crianças em um estágio inicial não contribui para a sua recuperação.
“Pelo contrário, crianças que haviam desenvolvido uma deficiência nutricional por não receber alimentação alguma ou muito pouca tinham menos infecções, menos falência de órgãos e uma recuperação mais rápida comparadas às crianças que foram alimentadas por via IV. O efeito foi observado em todas as crianças, independentemente do tipo de doença, da idade da criança ou do hospital onde estavam internadas”, disse o autor principal Greet Van den Berghe do Hospital Universitário Leuven. Os autores comentaram ser possível esperar que esses achados mudem o tratamento intensivo pediátrico em todo o mundo.
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