Avaliar mais o paciente e menos exames

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AVALIAR MAIS O PACIENTE E MENOS EXAMES

Isto é o que sugere um levantamento da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, englobando 23.918 consultas por causa de queixas desse tipo entre 1999 e 2010. Em matéria publicada pela Abril, pesquisadores sugerem após conclusão de levantamentos do estudo ,que hoje em dia avalia-se muito mais exames em busca de respostas do que o próprio paciente. E muitas vezes por esse motivo, acaba sendo negligenciado fatos importantes como por exemplo, a origem real do problema, o que acaba resultando em um abuso na prescrição de remédios, exames de imagem e até mesmo cirurgias.

Segundo pesquisadores, no Brasil, o exagero parece ocorrer sobretudo nos exames de imagem, como raios X e ressonância magnética, o que segundo eles não garantem a descoberta da origem precisa do incômodo, salvo exceções como um tumor. Diante disso, ressaltam que apesar do arsenal e suporte oferecido pelo avanço tecnológico, o contato, toque, avaliação clínica e o histórico do paciente, ainda é mais útil do que apelar de imediato para a tecnologia.

Pior que isso ainda, a grande maioria que ao sentir dor, se automedica e adia a consulta médica com especialista em busca da solução efetiva.Mais do que efeitos colaterais, remédios podem render sérios danos a outros órgãos.

Mas qual é a saída então? Segundo a matéria, é buscar orientação com médico especialista, tendo em mente que por mais moderna e avançada que seja a tecnologia, sem cuidar da postura e dar fim ao sedentarismo, os ganhos serão limitados. Ou seja, mudança de hábitos, adoção de prática leve mais rotineira de exercícios, alimentação equilibrada, programa de exercícios orientados são fundamentais para fortalecer o abdômen e os músculos que protegem a coluna. Com a orientação de um médico especialista e um programa personalizado de fortalecimento, alongamento e correção postural, as chances de tratamento, alívio da dor e cura são grandes.

Na Clínica da Coluna Porto Alegre do Dr. Jorge Schreiner, que foi pauta na Zero Hora deste ano, justamente por adotar este método de atendimento e abordagem, os casos de sucesso são muitos com a adoção deste programa de tratamentos. A aprovação tem sido de 100% pelos pacientes.

FONTE: http://saude.abril.com.br/medicina/a-dura-guerra-a-dor-nas-costas/