A guerra dos EUA contra a epidemia de uso excessivo de opioides, coloca em evidência a valorização das novas diretrizes de tratamento do Colégio Médico Americano (maior associação médica dos EUA), que colocam os remédios em segundo plano no tratamento das dores crônicas e da coluna.
O grupo de fármacos que atuam nos receptores opioides neuronais, produzindo ações de insensibilidade à dor (analgesia) e usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade, é o novo alvo dos EUA e virou caso de emergência nacional nesta última quinta feira 27 de outubro.
O National Institute on Drug Abuse, que investiga e acompanha os vícios da população americana, apontou em junho que cerca de 90 pessoas morrem todos os dias no país por overdose de opioides. O que custa para os cofres públicos americanos em média 78,5 bilhões de dólares em custos com saúde, perda de produtividade profissional, tratamentos de dependência e envolvimento da justiça. Epidemia que não se restringe mais as comunidades pobres, mas atinge hoje principalmente executivos, apontam um crescimento cada vez mais importante de vítimas. Segundo os dados da Kaiser Family Foundation, Entre 2014 e 2015, enquanto as mortes por opióides cresceram 16% no país, elas avançaram 25% em Nova York e 31% em Connecticut, ambos entre os estados americanos mais ricos.
Segundo a matéria da Revista Exame, por conta desta guerra declarada, os laboratórios começam a idealizar e apostar em mercados ainda favoráveis para comercialização, entre eles o brasileiro, onde o consumo de opioides per capita ainda é um dos menores do mundo, segundo a reportagem. Cenário que pode mudar, uma vez que já registra 80 milhões de pessoas sofrendo de dores crônicas no país. Uma multidão de consumidores em potencial.
Na contramão do que a indústria de laboratórios idealiza, a medicina tem evoluído muito nos tratamentos das dores crônicas, e hoje já disponibiliza diversas alternativas terapêuticas, que podem aliviare até eliminar as dores de forma menos invasiva e sem dependência de remédios. A Coluna Porto Alegre, é uma delas. Centro de reabilitação e tratamento das dores na coluna já é referência no Rio Grande do Sul, pela utilização de novas abordagens terapêuticas que valorizam a filosofia de “Menos medicamentos e mais terapias alternativas para tratar a dor nas costas”.
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