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Tratamento Conservador da Coluna

O tratamento conservador é o mais indicado para dor na coluna! Clínica Protrauma (51) 3325.2121

É difícil encontrar uma pessoa que nunca tenha sofrido com dores na coluna. Estima-se que 80% da população enfrente algum problema dessa natureza ao longo da vida. Em geral são crises pontuais, que desaparecem rapidamente. E nos demais casos a imensa maioria tem tratamento clínico.

Dos vários tipos de doenças de coluna, a lombalgia mecânica comum (dor lombar) é a mais frequente. Em seguida aparecem as hérnias de disco e a cervicalgia comum (dor cervical). Cerca de 90% das ocorrências respondem bem ao tratamento conservador, sem cirurgia. “Os outros 10% vão evoluir mal, mas isso não significa necessariamente que o tratamento deva ser cirúrgico. Há casos em que as mesmas características que levam o paciente a responder mal ao tratamento conservador fazem com que ele responda mal ao tratamento cirúrgico também”, afirma o Dr. Ari Stiel Radu Halpern, reumatologista do Einstein, doutor em Reumatologia pela Universidade de São Paulo. Segundo ele, a causa da evolução desfavorável é multifatorial, podendo estar ligada a fatores sociais, psicológicos, genéticos e a outras doenças associadas. De acordo com o Dr. Ari, uma cirurgia mal indicada pode trazer ainda mais problemas para o paciente em vez da solução desejada.

Em geral, os tratamentos conservadores envolvem fisioterapia, ações voltadas a mudanças de hábitos (postura, perda de peso, atividade física, correção de calçados etc.) e administração de medicamentos de acordo com as necessidades de cada paciente (analgésicos, relaxantes musculares, corticoides e, eventualmente, até antidepressivos). Outros recursos adotados são as infiltrações e bloqueios microcirúrgicos e neurológicos, que podem ser feitos em situações específicas, “desligando” o nervo relacionado à área da articulação afetada.

Basicamente, o problema do paciente com doenças de coluna envolve dois fatores básicos: a dor e a incapacidade funcional. Eliminar ou minimizar a dor é importante – e para isso existem drogas analgésicas e procedimentos fisioterapêuticos para a analgesia. Mas, de acordo com os especialistas, mais importante ainda é manter ou recuperar a capacidade funcional do indivíduo, permitindo qualidade de vida e a execução normal das atividades. Esse é o foco central do tratamento.

Nesse contexto, a reabilitação física tem papel essencial. A abordagem deve ser individualizada. “Antes de fazer o planejamento fisioterapêutico, é importante realizar uma avaliação completa do paciente, levando em conta o histórico, outros eventuais problemas de saúde relacionados, nível de dor e condição muscular”, ressalta Lucimara Francisconi Oliveira, fisioterapeuta do Einstein. São vários os recursos que podem ser adotados, seja visando a analgesia (reduzir a dor), seja a recuperação funcional. Entre eles estão as terapias manuais, hidroterapia (que possibilita movimentos com menor impacto), eletroterapia (eletroanalgesia e Laser, entre outros), calor úmido, RPG, rolfing, pilates e acupuntura.

Gradualmente, são introduzidos exercícios específicos. São exercícios leves, feitos segundo orientação fisioterapêutica e planejados para cada problema e perfil de cliente, objetivando o fortalecimento da musculatura abdominal e da coluna. Mais recentemente, foram incluídos também exercícios de fortalecimento do períneo (no assoalho pélvico). “Constatou-se que os exercícios de períneo associados ao trabalho abdominal trazem resultados muito positivos”, explica Lucimara.

É fato que determinados casos de problemas de coluna requerem a realização de cirurgias. Bem indicadas e executadas, trazem bons resultados. Mas são doenças e situações específicas, que respondem por apenas 4,5% a 5% dos pacientes atendidos em consultórios ortopédicos. Nos demais casos, os melhores resultados virão com o tratamento conservador.

Fonte: http://www.einstein.br/